segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura”. (Mc 16, 15)


Esta foi a despedida de Jesus. Repentinamente me lembrei de algumas pessoas santas que tive a alegria de acompanhar até o leito de morte. Entregues ao destino comum dos homens, estavam muito serenas indo para os braços do Pai, mas sempre tinham uma recomendação que atribuíam importância. Realmente a missão supera o tempo de vida de um homem.

O Filho de Deus, como homem verdadeiro, morreu assim: algumas recomendações importantes ao discípulo amado; apelos que, no caso, transcendiam muito o primeiro significado das palavras: tenho sede, por exemplo; e uma simples e filial entrega ao Pai. Três dias depois veio a novidade cristã de todos os tempos: Ele ressuscitou!!!

Agora, depois da ressurreição, ainda restam algumas coisas a dizer, alguns corações para reconciliar e confirmar, e, de novo, algumas recomendações importantes: Ide! No coração humano e divino de Jesus cabem as angústias e os anseios dos homens e das mulheres de todos os tempos. A missão é a resposta do coração de Jesus aos legítimos anseios do mundo.

Catecismo 2: “A fim de que este chamado ressoe pela terra inteira, Cristo enviou os apóstolos que escolhera, dando-lhes o mandato de anunciar o Evangelho: ‘Ide, e fazei discípulos meus todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos’ (Mt 28, 19-20). Fortalecidos com esta missão, os apóstolos ‘saíram a pregar por toda a parte, agindo com eles o Senhor, e confirmando a Palavra por meio dos sinais que a acompanhavam’ (Mc 16, 20)”.

Francisco: “Quando a Igreja faz apelo ao compromisso evangelizador, não faz mais do que indicar aos cristãos o verdadeiro dinamismo da realização pessoal: Aqui descobrimos outra profunda lei da realidade: ‘A vida alcança-se e amadurece à medida que é entregue para dar vida aos outros’”. (EG 10)


São Bento: “Desejar a vida eterna com toda a cobiça espiritual. Ter diariamente diante dos olhos a morte a surpreendê-lo”. (Regra 4:Quais são os instrumentos de boas obras, 46-47)

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