sábado, 6 de fevereiro de 2016

"Os apóstolos reuniram-se com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado". (Mc 6, 30)


Uma olhadinha em como Jesus cuidava da comunidade apostólica nos ajuda a conhecer melhor o coração de Deus. Aqueles doze cansados e eufóricos varões voltavam da missão e contavam todos os detalhes ao Mestre. O texto, infelizmente, não registrou as brincadeiras entre eles, as anedotas que tinham para contar, os apelidos, o modo familiar com que se encontravam; mas nos transmitiu a primeira decisão do Mestre: “Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco” (v. 31)

Todos nos cansamos em algum momento. As novas tecnologias parecem ainda especializar-se em extrair do homem moderno até o último suspiro. O homem tecnológico é aquele que só se rende à cama pela exaustão. Isto interfere no seu trabalho, no trato familiar... e também no seu relacionamento com Deus.

Aprender a descansar com Jesus pode ser um dos pontos do nosso exame de consciência diário. Trazer à oração o que fizemos, nossas idéias confusas, temperar nossas opiniões ácidas com a dulcíssima misericórdia do Coração Sagrado do nosso Redentor. Aquele que aprende a refazer suas forças com Jesus, com certeza vai dormir e acorda mais feliz. Não é tão difícil.

Catecismo 2030: “É em Igreja, em comunhão com todos os batizados, que o cristão realiza sua vocação. Da Igreja recebe a palavra de Deus, que contém os ensinamentos da "lei de Cristo". Da Igreja recebe a graça dos sacramentos, que o sustenta "no caminho". Da Igreja aprende o exemplo da santidade; reconhece a figura e a fonte (da Igreja) em Maria, a Virgem Santíssima; discerne-a no testemunho autêntico daqueles que a vivem, descobre-a na tradição espiritual e na longa história dos santos que o precederam que a Liturgia celebra no ritmo do Santoral”.


Francisco: O Papa adverte ainda para o sentido utilitário das amizades, de aproximar-se de uma pessoa para tirar proveito. “Isso me machuca. E eu me senti usado por pessoas que se apresentaram como amigas e a quem eu não tinha visto quem sabe mais do que um ou duas vezes na vida, e usou isso para seu proveito. Porém é uma experiência pela qual todos passamos, a amizade interesseira. A amizade é um acompanhar a vida do outro a partir de um pressuposto tácito”. (14/09/2015)

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