02/02/2015 "Agora,
Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz".
(Lc 2, 29)
Uma das mais gratificantes sensações do homem é a do dever cumprido. Mas ela não pode estar sozinha, precisa também do reconhecimento, da alegria, da boa vontade, da comunidade. Estes sentimentos são como uma equipe muito importante para que o trabalho prossiga.
Isso
não quer dizer que não existam heróis que façam tudo desinteressadamente e que
têm consciência o suficiente para encarar uma missão difícil, mesmo sem
compensações. Eles existem! Mas não podemos simplesmente exigir que todos sejam
assim.
Simeão
esperava o cumprimento de uma promessa: ele veria o Salvador! Deus, neste
tempo, certamente o sustentou com a sua graça. Também outras pessoas fiéis o acompanhavam
e, com toda certeza, se ajudavam mutuamente. Por fim, o Menino Deus, acompanhado
de Santa Maria e São José, corou de alegria sua espera e fidelidade. Oxalá
todos vejamos esta mesma face bendita do Jesus Salvador: luz do mundo que
compensa toda pena.
Catecismo
1942: “A virtude da solidariedade vai além dos bens materiais. Difundindo os
bens espirituais da fé, a Igreja favoreceu também o desenvolvimento dos bens
temporais, aos quais, muitas vezes, abriu novos caminhos. Assim foi-se
verificando ao longo dos séculos, a palavra do Senhor: ‘Buscai em primeiro
lugar, o Reino de Deus e a sua justça, e todas essas coisas vos serão
acrescentadas’ (Mt 6, 33)”.
Francisco:
“A ação
pastoral deve mostrar ainda melhor que a relação com o nosso Pai exige e
incentiva uma comunhão que cura, promove e fortalece os vínculos interpessoais.
Enquanto no mundo, especialmente em alguns países, se reacendem várias formas
de guerras e conflitos, nós, cristãos, insistimos na proposta de reconhecer o
outro, de curar as feridas, de construir pontes, de estreitar laços e de nos
ajudarmos ‘a carregar as cargas uns dos outros’ (Gl 6,2)”. (EG, 67)
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