quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

“Vendo Jesus, os espíritos maus caíam a seus pés, gritando: ‘Tu és o filho de Deus!’ Mas Jesus ordenava severamente para não dizerem quem ele era”. (Mc 3, 11-12)


À contra gosto, os demônios confessavam a soberania de Jesus, o Filho de Deus. Mas Jesus, imediatamente, ordenava que se calassem. O Senhor não admitia nenhum tipo de pacto com o demônio, nem mesmo quando estes o elogiavam. O nome de Jesus deve ser proclamado e louvado nos quatro cantos da terra, mas não pelos demônios.

E Tu? Serias capaz de fazer um pacto com o demônio para ter teu nome entre os mais elogiados? Tenho certeza que a maioria diria imediatamente que não!

Entretanto, a triste cena se repete: Pactos com o suborno ou com a sonegação, pessoas que sobem de cargo à custa da calúnia, da exploração ou da traição do companheiro, pactos com a corrupção e com outros tipos de crime, pactos com a mentira e a duplicidade de vida. No final da linha, sempre há um demônio pronto para te elogiar. Qual é a tua escolha?

Catecismo 1708: “Por sua paixão, Cristo livrou-nos de Satanás e do pecado. Ele nos mereceu a vida nova no Espírito Santo. Sua graça restaura o que o pecado deteriorou em nós”.

Francisco: Em um caminho de fé as tentações voltam sempre, o espírito maligno não se cansa. Quando é expulso, espera pacientemente para voltar. O maligno se esconde e depois, vem com seus amigos muito educados, bate à porta, pede licença, entra, convive com o homem na sua vida diária e pouco a pouco, dá as instruções. Com este modo educado, o diabo convence a fazer as coisas com relativismo, tranquilizando a consciência. (Homilia, 09/10/2015)


São Bento: “que não faz o mal ao próximo e não dá acolhida à injúria contra o seu próximo". [28] É aquele que quando o maligno diabo tenta persuadi-lo de alguma coisa, repelindo-o das vistas do seu coração, a ele e suas sugestões, redu-lo a nada, agarra os seus pensamentos ainda ao nascer e quebra-os de encontro ao Cristo”. (Prólogo da Regra, 27-28)

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