(11/02/2016) “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia e siga-me”. (Lc 9, 23)
Jesus
não mandou que construíssemos palácios ou carreiras, as exigências de Jesus são
outras: renúncia e seguimento. Muitas serão as consequências. Pense bem: quem vai a nossa frente carrega uma cruz e anda falando
de renunciar a si mesmo. Onde isto nos levará?
Seguir
é um verbo simpático. Não é tão difícil dizer que seguimos alguém como Jesus,
sobretudo no início da jornada. As consequências práticas desta decisão ainda
não apareceram e temos a nosso favor a esperança de uma jornada desconhecida
(talvez emocionante!), e ainda uma ótima companhia.
Renunciar,
entretanto, é um verbo mais ácido desde o princípio. Parece que combina com
deixar para traz, abrir mão e escolher. Na verdade, este é o caminho da
Quaresma: deixar para traz, abrir mão e escolher. Jesus conjugou o verbo “renunciar”
como ninguém! E os que o seguiram de verdade também.
Catecismo
2544: “Jesus ordena a seus discípulos que O prefiram a tudo e a todos e lhes
propõe que ‘renunciem a todos os bens’ por causa dele e do Evangelho. Pouco
antes de sua paixão, deu-lhes como exemplo a pobre viúva de Jerusalém que, de
sua indigência, deu tudo o que possuía para viver. O preceito do desprendimento
das riquezas é obrigatório para se entrar no Reino dos Céus”.
Francisco:
“Se tirarmos a pobreza do Evangelho, nada se entenderia da mensagem de Jesus”.
(16/06/2015)
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