sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

“Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: ‘Filho, os seus pecados estão perdoados’”. (Mc 2, 5)


Quatro amigos levaram um paralítico até Jesus, precisaram passá-lo pelo teto de uma casa e, por sua fé, ganharam a atenção do Senhor. Outro dia, um jovem me perguntou: “o que é o mais importante em um discernimento vocacional?”. “São as ajudas”, eu respondi.

Talvez o principal trabalho da Pastoral Vocacional seja convencer o jovem de que ele não pode fazer um bom discernimento vocacional sozinho. No plano de Deus, ninguém chega a Jesus sozinho, precisamos da ajuda da Igreja, que é feita de irmãos. Logicamente houve um chamado divino e as inspirações do Espírito Santo encaminharam o(a) jovem para um discernimento mais profundo, mas, então, chega o momento da comunidade.

Em todas as coisas da vida de fé, é assim que Deus trabalha. Desde os primeiros personagens da Bíblia, Ele sempre se valeu de ajudas humanas. Quantos milagres maravilhosos contidos na Palavra de Deus! E todos realizados por uma mediação humana. O sacerdote é ordenado para ser mediador - in persona Christi - na pessoa de Cristo. Amemos e procuremos o sacerdote. E rezemos por ele.

Catecismo 1939: “O princípio da solidariedade, enunciado ainda sob o nome de ou ‘caridade social’, é uma exigência direta da fraternidade humana e cristã: Um erro, ‘hoje amplamente difundido, é o esquecimento desta lei da solidariedade humana e da caridade, ditada e imposta tanto pela comunidade de origem e pela igualdade da natureza racional em todos os homens, seja qual for o povo a que pertençam, como também pelo sacrifício redentor oferecido por Jesus Cristo no altar da cruz a seu Pai celeste, em prol da humanidade pecadora’”.

Francisco: A proposta é viver a um nível superior, mas não com menor intensidade: ‘Na doação, a vida se fortalece; e se enfraquece no comodismo e no isolamento. De facto, os que mais desfrutam da vida são os que deixam a segurança da margem e se apaixonam pela missão de comunicar a vida aos demais’” (EG, 10).

São Bento: “Tolerem pacientissimamente suas fraquezas, quer do corpo quer do caráter; rivalizem em prestar mútua obediência; ninguém procure aquilo que julga útil para si, mas, principalmente, o que o é para o outro; ponham em ação castamente a caridade fraterna; temam a Deus com amor”. (Regra 72: Do bom zelo que os monges devem ter, 5-9)

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