“Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: ‘Filho, os seus pecados estão perdoados’”. (Mc 2, 5)
Quatro amigos levaram um paralítico até Jesus, precisaram passá-lo pelo teto de uma casa e, por sua fé, ganharam a atenção do Senhor. Outro dia, um jovem me
perguntou: “o que é o mais importante em um discernimento vocacional?”. “São as
ajudas”, eu respondi.
Talvez o principal trabalho da Pastoral Vocacional seja
convencer o jovem de que ele não pode fazer um bom discernimento vocacional sozinho. No
plano de Deus, ninguém chega a Jesus sozinho, precisamos da ajuda da Igreja,
que é feita de irmãos. Logicamente houve um chamado divino e as inspirações do
Espírito Santo encaminharam o(a) jovem para um discernimento mais profundo,
mas, então, chega o momento da comunidade.
Em todas as coisas da vida de fé, é assim que Deus trabalha.
Desde os primeiros personagens da Bíblia, Ele sempre se valeu de ajudas humanas.
Quantos milagres maravilhosos contidos na Palavra de Deus! E todos realizados
por uma mediação humana. O sacerdote é ordenado para ser mediador - in persona Christi - na pessoa de
Cristo. Amemos e procuremos o sacerdote. E rezemos por ele.
Catecismo
1939: “O princípio da solidariedade, enunciado ainda sob
o nome de ou ‘caridade social’, é uma exigência direta da fraternidade humana e
cristã: Um erro, ‘hoje amplamente difundido, é o esquecimento desta lei da
solidariedade humana e da caridade, ditada e imposta tanto pela comunidade de
origem e pela igualdade da natureza racional em todos os homens, seja qual for
o povo a que pertençam, como também pelo sacrifício redentor oferecido por
Jesus Cristo no altar da cruz a seu Pai celeste, em prol da humanidade pecadora’”.
Francisco: “A proposta é
viver a um nível superior, mas não com menor intensidade: ‘Na doação, a vida se
fortalece; e se enfraquece no comodismo e no isolamento. De facto, os que mais
desfrutam da vida são os que deixam a segurança da margem e se apaixonam pela
missão de comunicar a vida aos demais’” (EG, 10).
São Bento: “Tolerem pacientissimamente suas
fraquezas, quer do corpo quer do caráter; rivalizem em
prestar mútua obediência; ninguém procure aquilo que
julga útil para si, mas, principalmente, o que o é para o outro; ponham
em ação castamente a caridade fraterna; temam a Deus
com amor”. (Regra 72: Do bom zelo que os monges devem ter, 5-9)
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