quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

"E a fama de Jesus se espalhou por toda a parte, em toda redondeza". (Mc 1, 28)


Ainda hoje, em muitos ambientes, a maior motivação missionária parece ser "ensinar sobre Jesus", "levar o que os outros não têm", e isto não perderá o seu valor enquanto houver realidades tenebrosas e difíceis, onde impera a maldade do homem, o vício, a violência, o desamor...

Entretanto, o cristão é, em primeiro lugar, testemunha de uma experiência. Quero com isto dizer que a primeira "missão" do cristão é procurar bem viver a sua fé e aprofundar-se cada vez mais nela.

Assim, ser missionário é “viver Cristo” em todas as realidades da Terra: alguns serão chamados a transpor fronteiras, outros darão fruto onde Deus os fez nascer, mas a primeira motivação deve ser sempre viver a extraordinária experiência da vida nova do Cristão.

Catecismo 1693: “Cristo fez sempre aquilo que era do agrado do Pai. Viveu sempre em perfeita comunhão com Ele. De igual modo, os seus discípulos são convidados a viver sob o olhar do Pai, ‘que vê no segredo’ (Mt 6, 6), para se tornarem ‘perfeitos como o Pai celeste é perfeito’ (Mt 5, 47)”.

Francisco: “Convido todo o cristão, em qualquer lugar e situação que se encontre, a renovar hoje mesmo o seu encontro pessoal com Jesus Cristo ou, pelo menos, a tomar a decisão de se deixar encontrar por Ele, de o procurar dia a dia sem cessar. Não há motivo para alguém poder pensar que este convite não lhe diz respeito, já que «da alegria trazida pelo Senhor ninguém é excluído»1. Quem arrisca, o Senhor não o desilude; e, quando alguém dá um pequeno passo em direção a Jesus, descobre que Ele já aguardava de braços abertos a sua chegada”. (EG, 3)

São Bento: “Não querer ser tido como santo antes que o seja, mas primeiramente sê-lo para que como tal o tenham com mais fundamento”. (Regra 4:Quais são os instrumentos das boas obras, 62)

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