“E ele se aproximou, segurou sua mão e ajudou-a a levantar-se. Então, a febre desapareceu; e ela começou a servi-los”. (Mc 1, 31)
Como Jesus é simples! Parece ser que os gritos e as
exaltações ante os milagres são para os estranhos, não cabem nas cenas mais
íntimas do Evangelho. Realmente o “poder de Deus” não é medido em decibéis.
Em Cafarnaum, na casa de Simão, Jesus faz o primeiro milagre
registrado no Evangelho segundo Marcos. Uma mulher, de cama e com febre, é
curada milagrosamente e põe-se a servir.
Hoje, Jesus repete este milagre quando se aproxima de nossa
debilidade, de nosso estado de prostração, nos levanta e nos ensina a servir.
Se muitos cristãos demonstram escandalosamente que são indignos deste nome,
muitos mais são sustentados pelas mãos de Jesus e lutam por viver a santidade.
O silêncio das vidas santas é mais eloquente que o barulho dos malfeitores, quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
O silêncio das vidas santas é mais eloquente que o barulho dos malfeitores, quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
Catecismo 978: "No momento em que fazemos nossa
primeira profissão de fé, recebendo o santo Batismo que nos purifica, o perdão
que recebemos é tão pleno e tão completo que não nos resta absolutamente nada a
apagar, seja do pecado original, seja dos pecados cometidos por nossa própria
vontade, nem nenhuma pena a sofrer para expiá-los. (...) Contudo, a graça do
Batismo não livra ninguém de todas as fraquezas da natureza. Pelo contrário,
ainda temos de combater os movimentos da concupiscência, que não cessam de
arrastar-nos para o mal".
Francisco: “A nossa tristeza e vergonha pelos pecados de
alguns membros da Igreja, e pelos próprios, não devem fazer esquecer os inúmeros
cristãos que dão a vida por amor: ajudam tantas pessoas seja a curar-se seja a
morrer em paz em hospitais precários, acompanham as pessoas que caíram escravas
de diversos vícios nos lugares mais pobres da Terra, prodigalizam-se na
educação de crianças e jovens, cuidam de idosos abandonados por todos, procuram
comunicar valores em ambientes hostis, e dedicam-se de muitas outras maneiras
que mostram o imenso amor à humanidade, inspirado por Deus feito homem.
Agradeço o belo exemplo que me dão tantos cristãos que oferecem a sua vida e o
seu tempo com alegria”. (EG, 76)
São Bento: “É preciso preparar nossos corações e nossos
corpos para militar na santa obediência dos preceitos; e em tudo aquilo
que nossa natureza tiver menores possibilidades, roguemos ao Senhor que ordene
a sua graça que nos preste auxílio”. (Prólogo da Regra, 40-41)
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