quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

“E ele se aproximou, segurou sua mão e ajudou-a a levantar-se. Então, a febre desapareceu; e ela começou a servi-los”. (Mc 1, 31)


Como Jesus é simples! Parece ser que os gritos e as exaltações ante os milagres são para os estranhos, não cabem nas cenas mais íntimas do Evangelho. Realmente o “poder de Deus” não é medido em decibéis.

Em Cafarnaum, na casa de Simão, Jesus faz o primeiro milagre registrado no Evangelho segundo Marcos. Uma mulher, de cama e com febre, é curada milagrosamente e põe-se a servir.

Hoje, Jesus repete este milagre quando se aproxima de nossa debilidade, de nosso estado de prostração, nos levanta e nos ensina a servir. Se muitos cristãos demonstram escandalosamente que são indignos deste nome, muitos mais são sustentados pelas mãos de Jesus e lutam por viver a santidade.

O silêncio das vidas santas é mais eloquente que o barulho dos malfeitores, quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.

Catecismo 978: "No momento em que fazemos nossa primeira profissão de fé, recebendo o santo Batismo que nos purifica, o perdão que recebemos é tão pleno e tão completo que não nos resta absolutamente nada a apagar, seja do pecado original, seja dos pecados cometidos por nossa própria vontade, nem nenhuma pena a sofrer para expiá-los. (...) Contudo, a graça do Batismo não livra ninguém de todas as fraquezas da natureza. Pelo contrário, ainda temos de combater os movimentos da concupiscência, que não cessam de arrastar-nos para o mal".

Francisco: “A nossa tristeza e vergonha pelos pecados de alguns membros da Igreja, e pelos próprios, não devem fazer esquecer os inúmeros cristãos que dão a vida por amor: ajudam tantas pessoas seja a curar-se seja a morrer em paz em hospitais precários, acompanham as pessoas que caíram escravas de diversos vícios nos lugares mais pobres da Terra, prodigalizam-se na educação de crianças e jovens, cuidam de idosos abandonados por todos, procuram comunicar valores em ambientes hostis, e dedicam-se de muitas outras maneiras que mostram o imenso amor à humanidade, inspirado por Deus feito homem. Agradeço o belo exemplo que me dão tantos cristãos que oferecem a sua vida e o seu tempo com alegria”. (EG, 76)


São Bento: “É preciso preparar nossos corações e nossos corpos para militar na santa obediência dos preceitos; e em tudo aquilo que nossa natureza tiver menores possibilidades, roguemos ao Senhor que ordene a sua graça que nos preste auxílio”. (Prólogo da Regra, 40-41)

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