O semeador saiu para semear. (Mt 13, 3)
Quando Jesus contava parábolas, ele falava de coisas da
terra para explicar os mistérios invisíveis desta terra. O fato de ser invisível ou “espiritual” não faz menos “terrestre” o mistério da conversão
do coração humano, por exemplo. Terra, sementes, espinhos e pedras são
realidades da terra: todos somos capazes conhecê-los pelos cinco sentidos. Entretanto,
o acolhimento da Palavra de Deus pelo coração humano é uma realidade mais
escondida.
A semente faz o seu trabalho desde que o terreno esteja
preparado para acolhê-la e a terra seja boa e fecunda. Assim como o Verbo de
Deus transforma o coração humano, desde que este “solo espiritual” esteja bem
disposto e aberto à graça que vem do Alto.
Se fizermos bem o “dever de casa”, pela graça de Deus,
produziremos frutos. Cabe aqui recordar as obras de misericórdia, que devem ser ainda mais incentivadas neste ano da misericórdia. As obras de misericórdia corporais são: 1ª
Dar de comer a quem tem fome; 2ª Dar de beber a quem tem sede; 3ª Vestir os
nus; 4ª Dar pousada aos peregrinos; 5ª Assistir aos enfermos; 6ª Visitar os
presos; 7ª Enterrar os mortos. As obras de misericórdia espirituais são: 1ª Dar
bom conselho; 2ª Ensinar os ignorantes; 3ª Corrigir os que erram; 4ª Consolar
os aflitos; 5ª Perdoar as injúrias; 6ª Sofrer com paciência as fraquezas do
nosso próximo; 7ª Rogar a Deus por vivos e defuntos. J
Catecismo: “Os frutos do Espírito são perfeições que o
Espírito Santo forma em nós como primícias da glória eterna. A Tradição da
Igreja enumera doze: ‘caridade, alegria, paz, paciência, longanimidade,
bondade, benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia, continência e castidade’
(Gl 5,22-23 vulg.)”.
Papa Francisco: “Há momentos em que somos chamados, de
maneira ainda mais intensa, a fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos
nós mesmos sinal eficaz do agir do Pai. Foi por isso que proclamei um Jubileu
Extraordinário da Misericórdia como tempo favorável para a Igreja, a fim
de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos crentes”. (MV, 3)
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