quarta-feira, 20 de julho de 2016



O semeador saiu para semear. (Mt 13, 3)


Quando Jesus contava parábolas, ele falava de coisas da terra para explicar os mistérios invisíveis desta terra. O fato de ser invisível ou “espiritual” não faz menos “terrestre” o mistério da conversão do coração humano, por exemplo. Terra, sementes, espinhos e pedras são realidades da terra: todos somos capazes conhecê-los pelos cinco sentidos. Entretanto, o acolhimento da Palavra de Deus pelo coração humano é uma realidade mais escondida.

A semente faz o seu trabalho desde que o terreno esteja preparado para acolhê-la e a terra seja boa e fecunda. Assim como o Verbo de Deus transforma o coração humano, desde que este “solo espiritual” esteja bem disposto e aberto à graça que vem do Alto.

Se fizermos bem o “dever de casa”, pela graça de Deus, produziremos frutos. Cabe aqui recordar as obras de misericórdia, que devem ser ainda mais incentivadas neste ano da misericórdia. As obras de misericórdia corporais são: 1ª Dar de comer a quem tem fome; 2ª Dar de beber a quem tem sede; 3ª Vestir os nus; 4ª Dar pousada aos peregrinos; 5ª Assistir aos enfermos; 6ª Visitar os presos; 7ª Enterrar os mortos. As obras de misericórdia espirituais são: 1ª Dar bom conselho; 2ª Ensinar os ignorantes; 3ª Corrigir os que erram; 4ª Consolar os aflitos; 5ª Perdoar as injúrias; 6ª Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo; 7ª Rogar a Deus por vivos e defuntos. J

Catecismo: “Os frutos do Espírito são perfeições que o Espírito Santo forma em nós como primícias da glória eterna. A Tradição da Igreja enumera doze: ‘caridade, alegria, paz, paciência, longanimidade, bondade, benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia, continência e castidade’ (Gl 5,22-23 vulg.)”.

Papa Francisco: “Há momentos em que somos chamados, de maneira ainda mais intensa, a fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos nós mesmos sinal eficaz do agir do Pai. Foi por isso que proclamei um Jubileu Extraordinário da Misericórdia como tempo favorável para a Igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos crentes”. (MV, 3)

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