quinta-feira, 30 de junho de 2016



"Tenho para mim que os sofrimentos da presente vida não tem proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada." ( Rm 8,18 )

Este é o tema da novena de São Paulo, que cera celebrada hoje na Paróquia de mesmo nome, na cidade de Macaé-RJ. E a liturgia apresenta o caso da cura de um paralítico que, antes de “sair andando por aí”, tem seus pecados perdoados por Jesus (Cfr. Mt 9, 1-8).

Nossa condição de filhos de Deus nos dá muita liberdade par amar o outro, levá-lo até Jesus, rezar e receber oração, ajudar e ser ajudado: na verdade, ser filho de Deus é um título de honra! Também é verdade que não resolve todos os problemas e, muita vezes, a convivência com os “outros filhos de Deus” não existe sem atritos e stresses, mas, mesmo assim, continua sendo uma indicação da grande alegria que nos espera no céu. O perdão de nossos pecados é a primeira paralisia que Deus quer curar em nós, para que sejamos cada vez mais capazes de amar.

Somente este alívio de consciência já deveria ser suficiente para superar todos os sofrimentos e tomar a decisão de fazer a vida de todos mais fácil também. Nada levaremos desta terra: nem as autopiedades, nem as inimizades. Todos os sofrimentos da presente vida também tem prazo de validade. Por tanto: Viva! Ame! Sofra! Doe-se! Seja generoso! Perdoe! Suporte! O tempo já está acabando e precisamos viver intensamente a vida que Deus nos deu, pois “os sofrimentos da presente vida não tem proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada”. #fazervalerapena ;)

Catecismo: “O exercício da liberdade não implica o direito de tudo dizer e fazer. É falso pretender que o homem, sujeito da liberdade, se basta a si mesmo, tendo por fim a satisfação do seu interesse próprio no gozo dos bens terrenos. Por outro lado, as condições de ordem econômica e social, política e cultural, requeridas para um justo exercício da liberdade, são com demasiada frequência desprezadas e violadas. Estas situações de cegueira e de injustiça abalam a vida moral e induzem tanto os fracos como os fortes na tentação de pecar contra a caridade. Afastando-se da lei moral, o homem atenta contra a sua própria liberdade, agrilhoa-se a si mesmo, quebra os laços de fraternidade com os seus semelhantes e rebela-se contra a verdade divina”. (n. 1740)


Papa Francisco: “A verdadeira abertura implica conservar-se firme nas próprias convicções mais profundas, com uma identidade clara e feliz, mas disponível para compreender as do outro e sabendo que o diálogo pode enriquecer a ambos. Não nos serve uma abertura diplomática que diga sim a tudo para evitar problemas, porque seria um modo de enganar o outro e negar-lhe o bem que se recebeu como um dom para partilhar com generosidade”. (EG, 251)

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