Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. (Jo 14, 23)
Jesus nos chama a uma relação de amizade com Ele. Eu sou
muito grato a Jesus por tê-lo conhecido. Dou graças pelos meus pais e avós, que
me ensinaram a fé. Também agradeço aos meus amigos, os que já se foram e os que
continuam comigo, os que saíram do caminho e os que continuam... a todos eu sou
muito grato, pois sei (e aprendo a cada dia) que não é possível caminhar
sozinho para Jesus.
Jesus é um bom amigo, que apresenta a nós seus outros
amigos. Dizem que esta é a verdadeira amizade: quando nos tornamos amigos dos amigos
de nossos amigos. Mas o amigo não é aquele que aceita “tudo”... Um amigo espera
correspondência, lealdade, confiança, ânimo, abertura, etc.
Não sei quem espalhou por aí que “Jesus é tão bom que
aceita qualquer coisa”. Ele nos aceita sempre, mesmo sendo pecadores, mas isto
não produzirá fruto se não houver o desejo de conversão. Perdoa-nos sempre, mas
precisamos permanecer com Ele. É paciente e bom! Mas pede que nós não
desistamos de crescer no bem. Aquele que faz a experiência da “amizade com Jesus”
sabe que ele é fiel, não nos abandona mesmo nos momentos mais difíceis e
desesperados da vida. Mas, como disse Santo Agostinho: “O Deus que nos criou
sem nós, não nos salvará sem nós”. Nossos amigos só podem nos ajudar se nós nos
abrimos. Por que com Deus seria diferente?
Catecismo 1829: “A caridade tem como frutos a alegria, a
paz e a misericórdia; exige a beneficência e a correção fraterna; é
benevolência; suscita a reciprocidade; é desinteressada e liberal; é amizade e
comunhão. ‘A finalidade de todas as obras é o amor. Este é o fim; é para
alcançá-lo que corremos, é para ele que corremos; uma vez chegado, é nele que
repousaremos’ (Santo Agostinho)”.
Papa Francisco: “Jesus envia os seus não como detentores
de um poder ou como os donos da lei. Ele os envia ao mundo, pedindo a eles que
vivam na lógica do amor e da gratuidade. O anúncio cristão se transmite
acolhendo quem está em dificuldade, acolhendo o excluído, o marginalizado, o
pecador”. (O nome de Deus é misericórdia, p. 132)
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