segunda-feira, 14 de março de 2016

"Quem me segue não andará nas trevas" (Jo 8, 12)


Sempre gostei de me colocar no lugar daqueles que ouviram Jesus em seus discursos. Ele é surpreendente para a sociedade de hoje, que já o conhece há 2000 anos, imagine “naquele tempo”! O Evangelho diz alguma coisa sobre seus ouvintes e o que as palavras de Jesus despertavam neles: acusação, espanto, penitência, indiferença, alegria..., e até tristeza.

Tenho certeza, porém, que nunca faltarão os que se maravilham diante das palavras de vida eterna: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida”.

Tem coisas na vida que não dá para improvisar. O encantamento é assim! Para se deixar prender pelas palavras de Jesus é necessária uma busca constante por caminhar na luz. Na verdade, quem experimenta caminhar na luz se sente seguro, e as trevas perdem o seu “encanto”. Só o fato de ouvir falar da luz já traz conforto ao coração. - Jesus, não me deixe nas trevas! Vem, seja a minha luz!

Catecismo 748: “‘Sendo Cristo a Luz dos Povos, este sacrossanto Sínodo, congregado no Espírito Santo, deseja ardentemente anunciar o Evangelho a toda a criatura e iluminar todos os homens com a claridade de Cristo que resplandece na face da Igreja’. É com estas palavras que começa a ‘Constituição dogmática sobre a Igreja’ do Concílio Vaticano II. Com isso, o Concílio mostra que o artigo de fé sobre a Igreja depende inteiramente dos artigos concernente a Cristo Jesus. A Igreja não tem oura luz senão a de Cristo; segundo uma imagem cara aos Padres da Igreja, ela é comparável à lua, cuja luz toda é reflexo do sol”.

Francisco: Temos necessidade desta luz, que vem do Alto, para corresponder coerentemente à vocação que recebemos. Anunciar o Evangelho de Cristo não é uma opção que podemos fazer de entre muitas, nem é uma profissão. Para a Igreja, ser missionária não significa fazer proselitismo; para a Igreja, ser missionária equivale a exprimir a sua própria natureza: ser iluminada por Deus e refletir a sua luz. Esse é o seu serviço. Não há outra estrada. A missão é a sua vocação, refletir a luz de Cristo é o seu serviço. Quantas pessoas esperam de nós este serviço missionário, porque precisam de Cristo, precisam de conhecer o rosto do Pai!” (06/01/2016)

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