Um olho que tudo vê?
As culturas antigas são fascinantes! Têm de tudo: Deus do
trovão, rainha dos mares, olho que tudo vê, um deus para o nascimento e outro
para destruição... uma verdadeira infinidade de personificações que são
inegável tentativa de compreender o misterioso universo que nos cerca.
O homem é indefeso ante a grandeza da criação. Mesmo a
ciência, pretensa senhora da verdade, reconhece-se como uma eterna aprendiz da
natureza tal e qual se apresenta ao homem: tanto no mais ínfimo reino das
partículas elementares, quanto no magno reino dos corpos celestes.
O desejo humano de conhecer não se rende! E faz muito tempo
que as explicações antigas perderam seu lugar para a luz da Revelação Cristã,
onde é plenamente reconhecida a capacidade do homem de conhecer a existência de
Deus com as luzes da sua razão, mas não de conhecer todas as coisas que
existem, pois a existência não se esgota no que a criatura pode contemplar
pelos cinco sentidos.
Os microscópios, telescópios e outros “sensores” amplificam
em muito o alcance dos cinco sentidos naturais, mas não são capazes de transcendê-los
para uma ordem superior, inimaginável para os sentidos.
O que o olho não pode ver, o tato pode sentir; o que
extravasa ao tato, pode ser sentido pelo paladar, pela audição ou pelo olfato.
Mas o que transcende a todos estes sentidos, humanos ou biônicos, quem o poderá
perceber? O que não pode ser percebido não existe? Será?
Ainda resta a razão humana, que pode concluir com cálculos e
probabilidades o que os sentidos não podem tocar, mas também esta é limitada e
constantemente superada em um sem fim de descobertas diárias, desde a invenção
da roda até a última variação genética do vírus da gripe. O filósofo Pascal
diria que “o coração tem razões que a própria razão desconhece”.
Talvez alguns homens gostariam de ter um “olho que tudo vê”,
mas este, sem dúvida, não pertence a homem algum. Pertence somente a Deus.
E, a propósito, quem foi o primeiro que disse que o desafio do jogador Dele Alli Challenge, do dia
11 de agosto de 2018, tem alguma coisa a ver com o “olho que tudo vê”? PELO
AMOR DE DEUS! Não tem nada a ver! kkkk
Contudo, para
elevar o nível, um pensamento de Blaise Pascal, matemático e filósofo francês
(e católico):
“O homem não passa de um caniço, o mais fraco da natureza, mas é
um caniço pensante.
Não é preciso que o universo inteiro se arme para esmagá-lo: um vapor, uma gota de água, bastam para matá-lo.
Mas, mesmo que o universo o esmagasse, o homem seria ainda mais nobre do que quem o mata, porque sabe que morre e a vantagem que o universo tem sobre ele; o universo, entretanto, desconhece tudo isso”.
Não é preciso que o universo inteiro se arme para esmagá-lo: um vapor, uma gota de água, bastam para matá-lo.
Mas, mesmo que o universo o esmagasse, o homem seria ainda mais nobre do que quem o mata, porque sabe que morre e a vantagem que o universo tem sobre ele; o universo, entretanto, desconhece tudo isso”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário